Foto: Braskem (Divulgação)
Nos últimos dias, uma mina de extração de salgema, em Maceió, que estava sob risco de desabar, cedeu quase 2 metros. Segundo informações do g1, a Defesa Civil Municipal afirmou que a mina está cedendo a uma velocidade de 62 centímetros por dia.
A empresa responsável pela área de mineração é a Braskem. As primeiras rachaduras em casas e ruas que lançaram luz sobre o problema teriam surgido em 2018. A partir de então, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros da cidade, afetando 55 mil pessoas. O colapso na mina 18, localizada no bairro do Mutange, pode abrir uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã.
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Antes do alerta de colapso, não era feita a medição da movimentação de uma mina específica, mas de toda a região que antes era explorada pela mineração, por isso não é possível fazer uma comparação de quanto a mina cedeu antes do alerta.
A Defesa Civil reforça a área no entorno das minas deve ser evitada, inclusive o tráfego de embarcações na Lagoa Mundaú, onde parte das minas está localizada. Quando houver o desabamento, a água da lagoa, terra e detritos serão escoados para dentro da cratera.
Segundo a Defesa Civil, esse fenômeno tornaria a água da lagoa salgada e toda a área de mangue na região seria impactada "de forma bastante trágica".